Escolas presentes: UMESP, PUC-SP, PUC-CAMPINAS, São Camilo.
– CONEPsi
– Seminário de Gênero/ ENESSO
– Primeira reunião presencial de 2014
– São Camilo
– Construção de espaços no IV CBP
– Articulação com o CRP SP: Ato Médico
CONEPsi:
Na última reunião da CONEP foi pedido que as delegações regionais tentassem na medida do possivel chegar sexta feira no evento. Nossa presença nesta data foi confirmada, Thiago vai na quinta a noite. Sté sugeriu que devido a dificuldades de algumas regionais em pagar o transporte X, metade fosse paga pela Conep e metade paga pelas regionais.
Na última reunião teve uma questão em relação ao tema do ENEP, que o pessoal da sede deliberou e ficou o seguinte “Sol na cabeça e pé no chão. Fazendo psicologia do litoral ao sertão.”
Steh colocou que esse tema é muito despolitizado, e deveria ser rediscutido esse tema no CONEPSI, que é um espaço mais digno que na regional.
O pessoal da sede tem tomada diversas decisões por conta própria, e a ENEP não está tão presente nesta discussão. É necessário reforçar esse dialogo para o nosso encontro não acabar sendo apenas um encontro.
Proposta de tema tirado na última reunião:
“Repressão aos Movimentos Sociais: da Educação ao Vandalismo.”
Programação: mesa sobre repressão e desmilitarização; mesa sobre opressão falando de opressão nos movimentos;
Encaminhamento: criação de materiais da campanha no próprio CONEPsi, separando a galera por GT’s, se deixa postergando acabamos não fazendo.
ENESSO:
O que o pessoal da ENESSO falou com a gente (Sté e Thiago) em Santos, devido a um caso de machismo, eles se organizaram um seminário de formação sobre opressões. É um debate bem próximo do da CONEP, e talvez até tenha mais acumulo do que eles como executiva e fizeram um convite para a construção desse seminário.
Só que a data deste seminário iria ocorrer na data da reunião presencial do COREP. As reuniões da ENESSO vão ser nas terça-feiras em Santos, e assim complica a mobilidade do pessoal do COREP nas reuniões.
Steh: Acho que é complicado a gente ajudar a construir neste momênto histórico, na minha opinião é inviavel a gente organizar algo neste semestre (não temos articulação em Santos, além de não estarmos articulados no começo desse semestre. Não conseguindo, assim, construir de modo ativo e de que de fato contribua para o seminário).
Encaminhamento: Maruan e Sté escreverem carta e enviarem p/ ENESSO agradecendo o convite, mas que, no momento, é inviável pra nós construirmos.
Primeira reunião presencial de 2014:
Steh: Indicativo de data ficou para 29 e 30 de março.
Encaminhamento:
Reunião para ser no dia 9 de março, reunião de um dia. No qual não teria formação. Tem foco de trazer pessoas novas e podemos fazer um material bem legal para chamar.
Criar uma imagem para chamar xs alunxs para o espaço. Steh e Carla ficarão com esta função.
Proposta de lugar: Verificar com a Carla (pessoal da UNIFESP) se pra utilizar o DCE por um dia precisa de reserva. Ver como prioridade este espaço, em segundo lugar fica o CCSP.
Pautas: Apresentação COREP-SP; Informes; Repasse CONEPsi; Calendário de lutas e organizativo.
São Camilo:
Há o lance das bolsas que há 3 anos atrás começaram a ser retiradas. Foi organizado um núcleo estudantil para tentar o diálogo com a faculdade sobre isso, a partir do momento que os critérios mudaram repentinamente, sem aviso prévio axs estudantes. O grupo iniciou-se com um debate entre xs alunxs e depois para os professorxs/ coordenadorxs. Na primeira reunião colaram umas 35 pessoas, porém apenas 10 continuaram, e no final das contas quando veio a liminar do juiz dando a bolsa de volta, não havia mais nenhum aluno para ter o direito da bolsa de volta.
Há a questão de quando o pessoal não vê uma solução imediata, começa a desandar. Foi passando o semestre e outras pessoas continuaram perdendo suas bolsas, xs estudantes foram fazendo outros vestibulares, arrumando soluções individuais e não coletivas.
Após isso, foi rolando uma precarização estrutural da universidade, desde os equipamentos até funcionários e professores. Há duas ênfases no curso: Clínica em Organizações de Saúde/ Psicologia Social e Comunitária. O que acontece é que a ênfase de psico social é a “outra”, a que eles colocaram apenas por conta da burocracia da exigência do MEC. Tanto que os estágios em psico social sempre foram muito difíceis de serem começados, onde o próprio aluno tinha que ir atrás de lugares para estagiar; na contratação de professorxs o alvo eram docentes que tinham conhecimento amplo em saúde e alguma coisa rara em social. Alguns locais de realização de estágio eram proibidos de receberem xs alunxs. E enquanto isso, a ênfase em Clínica recebia toda a estrutura e investimentos possíveis.
No semestre passado houve a demissão da secretária de curso da psicologia, juntamente com todxs xs outrxs secretárixs de curso. Foi feita uma movimentação com pouca adesão, tentando contextualizar essa questão com todo o restante da discussão da precarização da universidade. Foi encaminhado em massa para a ouvidoria. Foi pensado em fazer isso por meio do C.A, mas por experiências anteriores, viram que quando a movimentação era por meio do C.A gerava dois efeitos: o primeiro era a individualização da coordenadora em cima de 2 ou 3 aluxs que puxavam a problemática, como se estes estivessem fazendo birra; e o outro efeito era que xs alunxs compravam essa postura de que xs alunxs estavam reclamando por reclamar, até mesmo com discursos reacionários e conservadores.
Houve uma imensa dificuldade em contra argumentar com essa galera, pois mesmo mostrando todo o quadro de precarização, xs estudantes achavam que tudo estava certo. Ao invés de assinar enquanto C.A, foi preferido que ele fosse uma espécie de órgão que acessorasse as movimentações, mas que um coletivo a parte fosse criado para estas demandas políticas.
Há rumores de que há dificuldades financeiras da universidade, mas como não há dados abertos oficiais, não passam de rumores. O Hospital S. Camilo assumiu a gestão da universidade, e logo em seguida, os cortes de bolsa rolaram (2012).
Sté: Me parece que o lance de corte de bolsas sem necessariamente estarem motivados por razões econômicas, mostra uma tentativa de elitização e entrada única de pessoas pagantes, por um viés meritocrático.
Thiago: O ínicio do curso é mais barato , geralmente, e no decorrer aumenta o preço. Essa ação pode estar vinculado nesse ponto, o corte de bolsas ou aumento de mensalidade é uma forma da instituição se manter estruturada.
Paulo: Faz sentido, pois somente alunxs após o período de ínicio de estágios que perderam suas bolsas.
A última ocasião onde foi tentado uma movimentação enquanto C.A foi referente a obrigatoriedade de participação em um congresso interno. A coordenação chamou pra uma reunião e teve posicionamentos na reunião de tentar provar que o C.A não existia, pois este não estava de acordo com o regimento interno da universidade. O C.A deixou claro que a reunião não deveria ser sobre a legitimidade do C.A, mas sim sobre a obrigatoriedade dxs estudantes participarem de tal congresso.
A coordenadora de curso colocou em um momênto, que é errôneo manifestação por parte dos alunos da universidade, demonstrando a falta de espaço dos estudantes. Neste final de semestre, perdemos uma das poucas professoras boas da instituição, ela foi demitida abruptamente no final do semestre passado. Resolvemos fazer um encontro com a coordenadora para discutir determinado caso. A coordenadora falou que a professora pediu por demisão, já que a presença dela, da professora, enfraquecia o grupo de professores da instituição. Essa professor fez algumas críticas a São Camilo que a gente não conhecia, era a respeito da encaminhação do campo de estágio, que antigamente o tempo que os professores dedicavam aos estágios era dividido ao estágio e a sua atuação na instituição (não necessáriamente com os alunos) além de fazer a procura de novos campus. E isso foi retirado deles e agora tem que concentrar seus esforços na supervisão na sala de aula. Ela foi a única que se levantou para questionar isso, e isso incomodou a instituição, fora que ela tinha certas propostas contra o DSM, os testes e estas atitudes foram mal vistas pela instituição. Após a demissão, houve uma reunião entre as turmas e a coordenadora e aparentemente foi maravilhosa. Está reunião foi meio para falar das dores, e não serviu para uma atuação concreta. Criamos um grupo a respeito dessa reunião, só que não deu frutos.
A questão é que legislação externa a instituição, é a necessidade de um colegiado de curso, só que não fala das eleições (que é baseada no regimento de curso). O representante discente é escolhido através de uma lista triplice que é encaminhada para o reitor. O C.A. colocou que ia realizar as eleições, porém a Jônia (coordenadora) atropelou as pautas e acabou criando um regimento próprio, sendo que: o registro é por um e-mail que somente ela tem acesso e após escolher os três mais votados, ela vai fazer uma entrevista com eles. Ela escolheu alguns critérios, sendo que um deles é experiência de representante de sala. Ela vai encaminhar essa lista triplice para o reitor com o parecer dela. Com isso ela acaba ignorando o estatuto do C.A.
A gente tenta levar essas informações para os outros alunos, e ninguém liga.
Steh: Essa situação me lembrou muito da situação da Metodista, a luta individual na instituição é desgastante, é como dar murro em ponta de faca. Causa um estresse muito alto, e tem que pensar se estas ações vão realmente mudar alguma coisa ou apenas vão atingir as pessoas envolvidas durante todos esses anos. Que no caso, são sempre as mesmas duas pessoas que acabam aguentando toda a bucha nas costas.
Thiago: O COREP é uma gremiação de militântes de diversas entidades. Ele tem sérias limitações de onde pode ajudar um aos outros. Além de compartilhar as experiências das universidade, podemos fazer a atuação de ir o pessoal nas universidades conversar com os alunos, só que tem que ver até onde isso é cabivel. Caso a briga seja muito grande, acho que não é o caso abandonar ela (Thiago dá exemplo da luta sobre as eleições da reitoria), tem que mostrar algumas vitórias para não desmotivar e assim melhorar a ação dxs estudantes, seja isso um cine debate ou uma palestra. Se tem uma galera nova que não sabe como atuar com o C.A. , acho que é uma boa a gente ir lá articular para gente conversar sobre isso.
Steh: Eu tive acordo dos espaços fora da universidade, mas é muito delicado comparar as ações da PUC-SP com a São Camilo. A PUC é uma particular que tem um histórico de movimentações estudantis desde a época da ditadura, não pode ser uma universidade que sirva de parâmetro para as particulares como a São Camilo, Metodista e Anhangueras.
A São Camilo não tem espaço nem para os professores que decidem dar aulas com conteúdo crítico, e uma atuação do COREP pode ser boicotada pela instituição e o Paulo e Anisha(:) podem chegar a sofrer repressão por parte da instituição, como já vem sofrendo através das individualizações da coordenadora. Novamente, a questão levantada é que a conjuntura dessas particulares não são nada favoráveis a qualquer movimentação estudantil, e é perigoso insistir por mais de 2 anos nas mesmas pessoas de sempre levando nas costas as mesmas demandas e culpabilizações.
Paulo: Estamos no último ano , e mesmo após dois anos de atuação no c.a. a gente decidiu que não vamos mais fazer parte, hoje constituimos a comissão eleitoral. A gente não sabe se vai ter alguma chapa, a Jônia jogou essa eleição em nossas mãos. Tenho visto uma preocupação por parte dxs estudantes, que aparenta estar um pouco assustados com o fato da gente não ser mais do C.A. tem gente que vem com uns discursos para tentar fazer a gente concorrer de novo. Prevemos que não vai ter outras gestão do c.a., só que não sabemos como vai ser da semana acadêmica, que era construida pelo c.a.
Desde o início a gente tentou demostrar os alunos quais são os direitos deles, e sempre auxíliamos os alunos. Acho que não ter uma nova gestão, pode causar um sentimento nas pessoas a respeito da importância do c.a.
Encaminhamento: Como último ação, fazer uma intervenção nos estudantes de lá, por meio de uma panfletagem muito simples. Alguma coisa do tipo “Parabéns Jônia, você conseguiu X,Y,Z, prejudicando os alunos de psicologia. E você só conseguiu pelo motivo de ninguém ligar.”
Thiago: Concordo que a dinâmica de algumas pagas é diferente de outras. Achei sua ideia muito interessante, mas ia ser complicado a questão do anônimato – sendo que alguém vai estar planejando. Só que não sei se ser tão direto na questão dos estudantes possa ser positivo, mas achei muito bom – ainda mais podendo encaminhar para uma reunião futuramente. O legal também é mostrar o histórico de vitórias dxs estudantes, como a questão da semana acadêmica. Proposta do nosso pessoal ir até lá com lattes fake, para não dar suspeitas.
Steh: O lance da carta achei legal, mas botar nomes pode dar problemas juridicos.Tenho desacordo com o lance de cupabilizar os alunos, atingindo com agressividade, eles responderão com agressividade. Também precisamos pensar nos encaminhamentos passados onde nos comprometemos a panfletar nas escolas, e acabamos não conseguindo cumprir. É necessário que façamos encaminhamentos conforme nossas pernas.
Encaminhamento: Construção de uma panfletagem na São Camilo, contendo informações a respeito dos erros da direção. Sendo que está panfletagem vai ser construida pelo pessoal de lá (imagem e texto) e em articulação com o COREP-SP vai fazer a atuação concreta.
Prover métodos de invasão da São Camilo por parte do pessoal do COREP, para articulação das panfletagens.
IV CBP:
Um dos encaminhamentos da reunião da CONEP, é que a gente fechasse os espaços com data limite de 20 de fevereiro. O problema surgiu que a secretária ligou para a Sté e comentou que os convidados precisariam pagar o evento (R$280), pelo fato de não ter inscrições suficientes. Quinta-feira dia 20 vai ter reunião do FENPB e Sté vai colocar esse ponto para as entidades. E caso os convidados precisem realmente pagar, vai acabar tendo um problema para a existência dos espaços.
Thiago: No último CPB teve um problema devido ao baixo número de membros da CONEP inscritos, e nisso ficava um constante escambo das pessoas para frequentar.
Steh: Ninguém vai ter insenção neste espaço. NEM OS ESTUDANTES.
Encaminhamento: É falar com o pessoal responder o quanto antes o nosso e-mail, para fechar as datas dos espaços a tempo.
Argumentação: pessoas pagam a inscrição nos últimos meses; os convidados irão contribuir para o evento, sendo incabível serem cobrados a participar, dado momento em que a participação não agregará em nenhum lattes p/ eles, sendo que todxs são militantes de movimentos sociais e não acadêmicxs.
Articulação com CRP-SP:
Maruan e a Sté foram na reunião de discussão sobre o Ato Médico, no qual membros da chapa atual do CRP 06 estavam presentes: Fátima Nassif, Moacyr, Magano, etc. Foi debatido como os conselhos estão articulados à frente da psico, que estão muito mais ligados no que rola, tanto que essas reuniões serão espaços pro início dessa articulação.
Encaminhamentos além da nova reunião, foi puxar reuniões com deputados, articulação com o FOPS, calendário de lutas (CRP se articular com esses pontos). Também foi discutido e aprovado uma cadeira para nós nesses espaços de poder.
Sté problematizou que por mais burocrático que estes espaços sejam, são importantes pro M.E, tanto para termos mais acúmulo concreto de quem é quem dentro desses espaços, como seu funcionamento p/ melhor embasamento nas discussões e encaminhamentos da CONEP.
Thiago: Históricamente a gente participou destes espaços, mas do nada a gente mudou.
Na reunião Sté levantou que o CRP aparecia na tv falando sobre ato médico, mas não tinha formação política com os profissionais psicologos, além de puxar atos terça feiras oito da manhã, o que não mobilizava ninguém. Propôs que o CRP investisse energia em formações, e não somente em atos furados ou em aparições na televisão que de fato não mobilizaram a categoria.
Foi consenso que o COREP-SP continue participando dessas reuniões e integre estes espaços.
Encaminhamento: continuar Sté e Maruan
Thiago pontuou que a reunião online foi positiva, todxs tiveram acordo.